terça-feira, 15 de novembro de 2011

O BOM SAMARITANO



"E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas? A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás. Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: Quem é o meu próximo? Jesus prosseguiu, dizendo: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. 
Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar. Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. Então, lhe disse: Vai e procede tu de igual modo." 
(Lucas: 10:25-37)

          Eis uma coisa interessante a ser observada. Muitos de nós, com nossos discursos generosos com o nosso "próximo" nos emociona a nós mesmos e a muitos outros. Será que temos praticado essa generosidade mesmo? Muitas vezes passamos "de largo" com relação a tantas pessoas que nos estende a mão em busca de ajuda e fingimos que não é conosco. Será que não estamos agindo assim mesmo? O necessitado não é apenas aquele que está lá na avenida principal da nossa cidade, mendigando e pedindo esmolas. Não! Às vezes sequer nos damos conta que viramos as costas à pessoas tão próximas, que podem estar do nosso lado e nem percebemos que somos avarentos em carinho, atenção, afeto, solidariedade...
          Proponho uma reflexão. Tem um outro trecho bíblico bem interessante que eu gosto muito de meditar nele, é o seguinte:

"Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo? 
Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? 
Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta." 
(Tiago: 02: 14-17)

          Eu penso, em minha infinita insignificância, que todos temos telhados de vidros, e todos nós somos passíveis dos bons e maus tempos. Portanto, se hoje temos a oportunidade de mostrar nossa fé com obras de amor ativamente, ou seja, estender DE FATO a mão ao aflito, que pode ser um irmão de sangue, um amigo de trabalho ou qualquer pessoa que nos procure pedindo ou expondo sua necessidade, vamos aproveitar a ocasião para podermos abençoar e sermos abençoados, porque, gostaria de citar um outro trecho bíblico pra finalizar nosso raciocínio:

"É mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber.
(Atos: 20:35)
Jesus abençoe à todos...



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